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segunda-feira, 26 de março de 2012

Lockheed L-049 Constellation.

Tido como o mais elegante avião comercial de todos os tempos, e realmente o é, o Constellation ou Connie como era conhecido no meio aeronáutico, tem sua historia nas décadas de 40/50, onde a Lockheed no intuito de desenvolver uma aeronave comercial confiável, confortável, econômica e acima de tudo com um teto operacional maior, tudo o que o mercado há época necessitava, e a pedido do então novo proprietário da T.W.A ( Trans World Airlines). Howard Hughes, o projeto seguiu adiante.
Evidente que os conflitos  da Segunda Guerra Mundial atrapalharam as entregas da aeronave para fins comerciais, o governo na ocasião utilizou todo o poderio industrial disponível para a guerra.
Contudo apos o termino do conflito, as aeronaves foram sendo produzidas e entregues a seus compradores, sendo a T.W.A a primeira a receber o Constellation em 01/10/1945 e em dezembro do mesmo ano fez seu primeiro voo transatlântico de Washington DC até Paris. 
O L-049 é um projeto dos engenheiros da Lockheed, Kelly Johnson e Hall Hibbard, o Connie tem teto operacional de 24.000 ft (7,325 mts), velocidade de cruzeiro em 300 mph
(480 km/h) e máxima de 340 mph (547 km/h), o projeto inicial era para 40 passageiros, mais nas versões seguintes foi aumentado para até 107 passageiros.
De todas as versões produzidas a que mais agradou foi o Super Constallation, todos os Connies são quadrimotores a pistão, hélices tri pás, trem de pouso triciclo retrátil,  suas asas são idênticas as do modelo militar P-38 Lightning diferindo apenas no tamanho, mais sua empenagem tripla o diferenciava e lhe dava sua silhueta elegante.
O Connies voaram em varias companhias aéreas pelo mundo, inclusive no Brasil nas cores da Panair, posteriormente Varig.
Hoje temos um em ótimo estado no Museu da Tam em São Carlos, interior de São Paulo.
Bons vôos...

By- ifol.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Eventos.

Nos dias 12 e 13 de maio próximos, a Esquadrilha da Fumaça estará comemorando seus 60 anos de vida, com muitas atrações.
Na Academia da Força Aérea em Pirassununga, interior de São Paulo. 
Vão ser dois dias de festa, os portões estarão abertos para todo publico.
Para mais informações entrem no site: www.esquadrilhadafumaça.com.br
Bons vôo...
By- ifol

domingo, 4 de março de 2012

Grandes treinadores: Piper P-28A Cherokee 140.

Nas décadas de 50/ 60, a Piper aircraft desenvolveu uma serie de modelos de aeronaves para vários nichos de mercado, instrução, taxi aéreo, uso pessoal e outros.
Nessa leva veio primeiro o Piper Comanche, monomotor de asa baixa, estrutura metálica, hélice de velocidade constante e trem de pouso retrátil, posteriormente veio à versão bimotora (twin Comanche). Cuja produção vai até meados dos anos 70.
Na seqüência vem à linha P-28, que ia de aeronaves de 02 a 04 e até 06 assentos, mais leves e de produção mais baratas que os da linha Comanche. Com varias versões de motorização, tipos de hélice fixo e variável, trem de pouso também fixo ou retrátil, está nova linha de aeronaves atendia as necessidades de mercado da época, e até hoje algumas versões são produzidas.
Mas vamos falar do P-28 Cherokee 140, um asa baixa de perfil largo, que lhe confere boa sustentação em baixas velocidades, estrutura metálica, trem de pouso fixo, hélice de passo fixo, para dois ocupantes lado a lado. Uma aeronave muito boa para instrução, de comandos fáceis e respostas rápidas, tem configuração triciclo e instrumentação básica de voo, possuí flapes, e profundor e estabilizar numa peça só. 
Seu motor um Lycoming de 140 Hp que atende bem a necessidade da aeronave, contudo alguns modelos já utilizem a versão de 150 Hp e tem instrumentação mais completa até para vôo IFR. Com velocidade máxima de 140 Mph e teto operacional de até 14,000 Ft.
No Brasil ainda existem vários aeroclubes que se utilizem do P-28, inclusive o aeroclube de São Paulo, onde já tive o prazer de voar essa aeronave.
Concorrente direto do Cessnas 150/152, mesma categoria porem asa alta.
Também muitas gerações de pilotos se formaram nas asas dessa emblemática aeronave, e sem duvida nenhuma é um grande treinador, verdade que já está chegando o momento de se aposentar, assim como os P-56, AB-115/118 e C150/152, todos com suas virtudes e defeitos tem no tempo seu inimigo maior, já existem aeronaves mais modernas e equipadas, mais com certeza para quem já voou qualquer uma dessas aeronaves, sabe o prazer que é ter seus controles nas mãos.
E embora tenham e ainda prestem um grande serviço para aviação, aos poucos serão substituídas por outras tão boas ou mais que elas, contudo sempre terão saudosistas e aficionados, e espero que muitos possam voar nessas maquinas de sonhos.
Bons vôos...
By- ifol.