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quinta-feira, 22 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007

Historia do nose art
A nose art tem inicio com a primeira guerra mundial, pelos italianos e alemães.
Pelo menos é o mais preciso de que se tem de informação, os italianos pintaram monstros marinhos nos narizes de seus aviões e os alemães pintavam bocas de tubarão debaixo do spinner da hélice de suas aeronaves, isso por volta de 1913.
Alguns nose art desse período ficaram muito conhecidos como, por exemplo, o chapéu no anel do 94h esquadrão aéreo (atribuído ao tenente Johnny Wentworth),ou retroceder a mula do 95h esquadrão aéreo.de acordo com a política estabelecida pelo Brig. Do ar Benjamim Foulois do AEF, que instituiu em 6 de maio de 1918 que todas as unidades teriam sua própria insígnia visível e identificável.
Os Spad s. xlll da esquadrilha Lafayette tinham suas insígnias.
Mas o auge da nose art ocorreu na segunda guerra mundial, quando o habito de nomear os aviões e pintar cartoons e pin ups se tornou muito comum.
Durante esse período tivemos nose art muito criativas, O próprio Walt Disney cedeu seus personagens para serem utilizados como nose art, e muitos ficaram bastante conhecidos até hoje como, memphis belle, enola gay e outros.
Nos dias atuais é muito utilizado a nose art em diversas forças aéreas do mundo todo, hoje faz parte da aviação e serve para promover artistas e expressões de vários cenários pelo mundo afora.
No Brasil temos o famoso senta a pua!

GBAS? Ground Based Augmentation System, esse é nome de um novo procedimento de pouso por instrumentos que esta sendo testado em alguns aeroportos do mundo. A FAA ( Federal Aviation Administration) o denomina de LAAS ( Local Area Augmentation System), que nada mais é que uma aproximação por GPS ( Global Positioning System). Só que o GBAS emite sinais á partir do solo, moduladas em VHF para as aeronaves que estão na área terminal, corrigindo os erros do sinal GPS que possibilita sua utilização para vários fins, como criar uma rampa virtual para aproximação muito mais precisa. Hoje a precisão do GPS varia de 08 a 30 metros, já com o GBAS não passaria de um metro, sabemos que em condições adversas de visibilidade uma aeronave só pode efetuar um pouso se estiver em um aeroporto que opere um sistema de ILS ( Instrument Landing System) e que varia em CAT I, II, e III. Com a crescente demanda de passageiros e cargas os aeroportos e seus espaços aéreos estão cada vez mais saturados, e por esse motivo a ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional) promoveu em 1991 a 10ª Conferência de Navegação Aérea, que tinha como objetivo apresentar uma solução ao grande crescimento do trafego aéreo e melhorar sua infra-estrutura. Foi nessa conferência que surgiram as bases do novo modelo de sistema de comunicações, navegação, vigilância e gerência, conhecido também como CNS-ATM. Nesse meio de idéias surgiu a oportunidade de aproveitar o que já se tem em mãos, e de certa forma já era obvio, pois mesmo sem ser oficial o GPS já é utilizado como meio de navegação por muitos pilotos e como um backup para caso de falha nos instrumentos convencionais. Também já vem de série em muitas aeronaves modernas. Quando estará em operação homologada nos aeroportos, vai depender do resultado de testes que estão em desenvolvimento em alguns aeroportos. Já se sabe é que o GBAS trará um grande beneficio para as aproximações e consequentemente para as empresas e moradores do entorno dos aeroportos, pois devera diminuir consideravelmente o tempo de espera em órbita. Também tem o beneficio da economia de combustível que é muito bom para o meio ambiente e operadores de aeronaves, e até passageiros. Os procedimentos estão sendo chamados de TAP (Terminal Area Path ) e são desenvolvidos com o intuito de orientar as aeronaves em descidas continuas até o padrão CAT I e II de aproximação. Isso fará com que aeronaves possam usar o GPS como equipamento de navegação primário e tira a necessidade de utilizar cartas STAR ou aproximação IFR convencionais. Através de upload o equipamento recebe o procedimento TAP sem a tripulação ter que carregar ou selecionar alguma função. Para se aproveitar melhor os benefícios do GBAS e espaços dentro das terminais e CTR´S, uma curva constante de em média 03 graus diminuirá bastante o espaço utilizado pela aproximação convencional, e consequentemente o trabalho dos controladores de vôo, na vetoração radar. No caso de aeroportos com relevo desfavorável, como montanhas, água e centros urbanos o GBAS oferece mais segurança e traz o conforto da diminuição de ruído, por conta do menor tempo gasto nas aproximações. Como tudo na aviação, é também imprescindível o bom treinamento das tripulações e operadores para que esse procedimento venha a ser totalmente eficaz e seguro, demanda de investimentos e responsabilidade por parte dos administradores de aeroportos, autoridades aeronáuticas e governos. Desde que foi inventado o primeiro avião, a mais de cem anos, as evoluções tecnológicas vem sendo criadas e melhorando e muito nossa aviação, talvez no começo venham criticas e reclamações mais depois sempre ficam porque é mais seguro e prático. O futuro já esta ai e vem para ficar, e agora é esperar para ver. Escrito por i.fo.l às 13:21
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